quarta-feira, 18 de junho de 2014

O Poder do Perdão

https://www.youtube.com/watch?v=Dz75lPIGCVk

Temos tantas histórias incríveis na palavra de Deus. E uma delas encontra-se no capítulo 34 de Gênesis. É a história de Diná a filha de Jacó. Um dia comum ela sai para visitar as jovens da cidade. Mas havia ali um tal de Siquém. Em nossos dias somos tão machucados e levamos essas feridas ao nível de produzir rancor em outras pessoas. Siquém viu Diná, agarrou-a e a violentou. Talvez se tivéssemos lá teríamos tido a mesma atitude dos irmãos dela, de passar ao fio da espada toda aquela descendência. 
Porém, observe o teor desta história. Quantas vezes somos agarrados e violentados em nossas emoções? E quantas vezes após estes atos dolorosos de invasão nós temos oportunidade de cruzar com o nosso violentador e ver em sua atitude uma postura de trazer reconciliação?
A atitude de pedir perdão não apaga o fato de que fomos feridos, mas tem o poder de desfazer a dor causada pela ferida. A Bíblia conta que apesar de tê-la violentado ele se apaixonou por ela (arrependeu-se) e fez de tudo para que Diná correspondesse ao seu "amor". Ponho amor entre aspas porque creio que aqui a Palavra de Deus vem nos inspirar a notar em meio às feridas a intenção da pessoa que nos ofendeu em ser simplesmente amada.
Somos a resposta para uma geração corrompida, mas a igreja do século 21 está tão perdida em seus ressentimentos que não acha lugar para poder corresponder o amor que os ofendidos tanto anseiam. Para muitos pode parecer impossível amar alguém que te causou dor, ainda mais dor física. Mas consigo olhar para trás e ver um homem na cruz declarando: "Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem."
Ao falar com ternura e ver a impossibilidade de ser correspondido Siquém corre para o pai. Seu pedido? Consegue-me essa jovem por esposa. Em outras palavras, eu quero um compromisso sincero Pai, eu quero de volta a aliança quebrada. Eu errei, mas quero refazer isso com compromisso eterno.
Temos a oportunidade de responder com amor a um ato de violência ou permitir que esse ato gere em nós ainda mais violência. Precisamos ser restaurados nos relacionamentos rompidos por uma invasão. Há muito para dizer, mas não quero me estender. 
Gostaria que você pensasse nesse momento no acúmulo de raiva que você tem acumulado por causa de uma situação. O que você vai fazer? Permitir que esse sentimento guarde em si uma bomba que poderá ferir uma geração? É loucura. Os irmãos de Diná foram amaldiçoados por carregarem sobre os ombros a marca da violência contra a geração de amor.
Por não perdoar quantas gerações você ainda pretende assassinar? Responda a um rio de invasão com um oceano de amor. Olhe para o homem da cruz Jesus e veja a pureza de seus olhos em perdoar seus ofensores. Somos Dele! O perdão para Siquém não só salvaria sua geração como daria a luz outra. O poder do perdão é trazer em si restauração.
Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo. 

1 João 3:15

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Dores e perdas


Que valor tem a dor em nossas vidas? Que poder tem a superação de cada uma das aflições que nos cercam? 
Não conseguimos notar que quando superamos as dores e corremos para a presença de Deus podemos ser em Suas mãos instrumentos poderosos de cura e transformação.
No capítulo 4:9-10 de 1 crônicas nos conta a história de um homem chamado Jabez, cujo o nome tem o significado "aquele que causa dor". Em nossa história somos marcados por várias situações de dor que parecem ser incuráveis, impenetráveis e impossíveis de serem vencidas. O que fazer com essas dores? Como lidar com perdas que nos paralisam?
Jabez tinha tudo para se conformar, para se neutralizar. Seu nome era sua identidade, por onde ele passasse ele seria conhecido como aquele que causa dor, mas ele decidiu não ser marcado daquela forma e correu para a presença de Deus.
Para onde você tem corrido nos momentos de dores estendidas? Para onde você tem corrido quando uma dor tenta marcar a sua vida, quando um momento de perda tenta lhe marcar?
Qual tem sido sua reação perante aquilo que vem para te neutralizar? Somos frutos de nossas escolhas. Jabez decidiu orar e fez um pedido simples. Por favor, abençoa-me alargando as minhas terras. Que tua mão seja comigo! Livra-me do mal. Assim, este momento não me causará dor.
Perante as dores e perdas nos desesperamos, nos movemos segundo o que vêm os nossos olhos, nos sentimos em lugares fechados.
Jabez estendeu sua visão perante o sufoco e disse: Deus alarga minhas terras. Amplia minha visão, me tira do isolamento, me tira do meio de uma visão turva e pequena.
Em seguida pediu que a mão do Senhor fosse com ele, e que Ele o livrasse de todo o mal. Assim este momento não me causará dor. Ainda que passemos por um momento de dor, estes momentos não podem gerar dor constante e muitas vezes perpétua.
Não podemos permitir que as perdas abram feridas que nos deixarão sempre feridos a beira do caminho.
Nossa chance de resistir a tudo o que se opõe ao propósito de Deus é parar em Sua presença. No fim do texto a palavra declara que Deus atendeu o pedido de Jabez.
Ele não foi neutralizado pela dor e foi o mais respeitado entre os seus irmãos. Quando corremos a presença de Deus alcançamos não a honra humana, mas a honra do céu.
Dê um brado profético a dor que te neutraliza. Não são as coisas que temos que definem quem somos, é o Deus que servimos que define nossa suficiência Nele.
Sua graça é suficiente para nós. Cante uma canção para Aquele que é suficiente para nós. Ainda que o nosso coração e carne falhe e a terra abaixo de nós se abra, com os nossos olhos veremos o Senhor. Os nosso leves sofrimentos não são para se comparar com a glória que há de se revelar.
Embora gritemos para que Ele afaste nossas dores, temores e perdas. Se mantivermos Nele os nossos olhos teremos uma certeza gritando em nós Ele é tudo o que precisamos. Ele é suficiente para nós, porque absolutamente nada pode nos separar de seu amor.