sábado, 12 de setembro de 2015

Na Contramão


Amar a Deus sobre todas as coisas, caminhar na contramão do mundo, avançar em direção a eternidade. Nós somos chamados diariamente a nos posicionar contra um sistema totalitário que tenta ditar o futuro "perfeito" Qual será o futuro perfeito? Qual será o futuro verdadeiro? Nos apoiamos diariamente em nossas próprias aspirações e desejos. Nos movemos por coisas que nem sequer são em si mesmas duradouras. Sabemos que o fim é a morte nesta vida e em Deus cremos que a vida vindoura será repleta de alegria no Senhor, alegria de estarmos fazendo aquilo para o qual Ele nos forjou: adora-Lo.
Se andamos pelo sistema, se nos movemos pelas regras de beleza e imposições dessa era tenderemos a não ser nós mesmos, buscaremos diariamente nos apoiar em um "falso eu" que serve apenas para se encaixa na maquete do mundo.
Nós já temos um exemplo, e Ele é perfeito. Ao olhar no espelho vemos o nosso reflexo natural e nos aponhamos Nele, motivo pelo qual sofremos baixa auto-estima, medo da não aceitação, dentre outros problemas emocionais que adquirimos ao longo da nossa tentativa de nos encaixar e ser aceitos.
Até quando como igreja nos moveremos pelo que vemos e não no que cremos? Até quando seremos marionetes de nossos sentimentos? À semelhança de Saul, que queria algo para si mesmo, agradar apenas as pessoas e teve por recompensa um espírito mal da parte do Senhor. Nós temos o Espírito Santo e não importa a nossa estética, mas sim que o nosso homem interior se renove diariamente. Caminhando para a cruz é a única maneira de observarmos nossa conduta e buscar nos alinhar à vontade completa do Senhor.
Quando eu busco fazer parte da maquete, então me insiro automaticamente numa guerra dentro de mim mesmo. Pois fui criado para louvor e adoração do Rei do universo Jesus e tento me inserir numa função que não é minha. Andar na contramão é desconfortável e parece até mesmo ser perigoso, mas se não decidirmos chocar contra as coisas do mundo, nos inseriremos na caminhado citada por ele. Somos Dele e para Ele iremos. 

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
2 Coríntios 4:16

domingo, 4 de janeiro de 2015

SALVAÇÃO PELA FÉ, MEDIANTE A GRAÇA SOMENTE


1. Todas as pessoas são carentes de salvação, pois todas elas, sem qualquer exceção, são pecadoras. Isto significa que elas, em maior ou menor grau, quebraram a lei de Deus e se tornaram culpadas diante dele. Esta lei está gravada na consciência de todos, disposta nas coisas criadas e reveladas claramente nas Escrituras - a Bíblia. Ninguém consegue viver consistentemente nem com seu próprio conceito de moralidade, quanto mais diante dos padrões de Deus. Como Criador, Deus tem o direito de legislar e determinar o que é certo e errado e de julgar a cada um de acordo com isto.
2. Ninguém é bom o suficiente diante de Deus para obter sua própria salvação ou de fazer boas obras que o qualifiquem para tal. O pecado de tal maneira afetou a natureza do ser humano que sua vontade é inclinada ao mal, seu entendimento é obscurecido quanto às coisas de Deus e sua fé não consegue se firmar em Deus somente. Sem ajuda externa - a qual só pode vir do próprio Deus - pessoa alguma pode obter ou receber a salvação da condenação e do castigo que seus próprios pecados merecem.
3. Deus enviou Seu Filho Jesus Cristo ao mundo para morrer por pecadores, de forma que eles pudessem obter esta salvação a qual, de outra forma, seria inalcançável. Jesus Cristo, por determinação e desígnio de Deus, morreu na cruz como sacrifício completo, perfeito, único, suficiente e eficaz pelos pecados. Ele ressuscitou física e literalmente de entre os mortos ao terceiro dia, vencendo a morte e o inferno, e subiu aos céus. Assim, somente em Jesus Cristo as pessoas podem encontrar a salvação da culpa e condenação de seus pecados. E fora dele, não há qualquer possibilidade de salvação, diante dos pontos 1 e 2 expostos acima.
4. As pessoas tomam conhecimento da pessoa e da obra de Cristo mediante o Evangelho, o qual é pregado ao mundo todo. Sem o conhecimento do Evangelho, é impossível para as pessoas se salvarem. Cristo é a luz do mundo, o caminho, a verdade e a vida, e ninguém pode ir ao Pai senão por ele. Este Evangelho está claramente exposto na Bíblia, e é por ouvir a Palavra que vem a fé em Jesus Cristo. Com respeito àqueles que nunca ouviram falar de Cristo, o Deus justo haverá de tratá-los sem cometer injustiça e em conformidade com a luz que receberam, quer da sua própria consciência, quer da natureza. Todavia, não poderão alegar desconhecer a lei de Deus.
5. Mediante a fé em Jesus Cristo, como seu único e suficiente Salvador, as pessoas, quem quer que sejam, de qualquer país ou cultura, sem distinção alguma de raça, sexo, posição social ou educação, são perdoadas completamente de seus pecados, aceitas por Deus como filhos e recebem o Espírito de Deus como selo e penhor desta salvação, iniciando assim uma nova vida neste mundo. Nesta nova vida, elas demonstram arrependimento pelas obras más cometidas, humildade e constante penitência diante de Deus, aliadas a uma grande alegria e gratidão a Ele por tão grande e completa salvação. A certeza que eles têm aqui nesta vida de terem sido salvos da condenação eterna não decorre de seus méritos ou obras - os quais eles não possuem - mas da graça e do favor de Deus. Por isto falam desta salvação não em termos arrogantes, mas humildemente, como pessoas que foram misericordiosamente salvas do justo castigo que mereciam.
6. A fé salvadora não é uma força emocional mística. Antes, é a confiança que parte de um coração regenerado por Deus em todas as suas promessas, principalmente aquela de vida eterna na pessoa de Jesus Cristo, Seu Filho. Esta confiança envolve uma compreensão básica do que o Evangelho nos diz sobre Cristo e sua morte e ressurreição e um assentimento intelectual a estes fatos. Como nem esta compreensão e nem mesmo a fé têm origem na capacidade humana, afetada como está pelo pecado, segue-se que a salvação, tendo custado um alto preço que foi a morte de Cristo, é dada gratuitamente por Deus. Ela não depende de obras, mérito, esforço ou qualquer outra coisa que tenha origem no ser humano. É puramente pela graça, mediante a fé.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O Poder do Perdão

https://www.youtube.com/watch?v=Dz75lPIGCVk

Temos tantas histórias incríveis na palavra de Deus. E uma delas encontra-se no capítulo 34 de Gênesis. É a história de Diná a filha de Jacó. Um dia comum ela sai para visitar as jovens da cidade. Mas havia ali um tal de Siquém. Em nossos dias somos tão machucados e levamos essas feridas ao nível de produzir rancor em outras pessoas. Siquém viu Diná, agarrou-a e a violentou. Talvez se tivéssemos lá teríamos tido a mesma atitude dos irmãos dela, de passar ao fio da espada toda aquela descendência. 
Porém, observe o teor desta história. Quantas vezes somos agarrados e violentados em nossas emoções? E quantas vezes após estes atos dolorosos de invasão nós temos oportunidade de cruzar com o nosso violentador e ver em sua atitude uma postura de trazer reconciliação?
A atitude de pedir perdão não apaga o fato de que fomos feridos, mas tem o poder de desfazer a dor causada pela ferida. A Bíblia conta que apesar de tê-la violentado ele se apaixonou por ela (arrependeu-se) e fez de tudo para que Diná correspondesse ao seu "amor". Ponho amor entre aspas porque creio que aqui a Palavra de Deus vem nos inspirar a notar em meio às feridas a intenção da pessoa que nos ofendeu em ser simplesmente amada.
Somos a resposta para uma geração corrompida, mas a igreja do século 21 está tão perdida em seus ressentimentos que não acha lugar para poder corresponder o amor que os ofendidos tanto anseiam. Para muitos pode parecer impossível amar alguém que te causou dor, ainda mais dor física. Mas consigo olhar para trás e ver um homem na cruz declarando: "Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem."
Ao falar com ternura e ver a impossibilidade de ser correspondido Siquém corre para o pai. Seu pedido? Consegue-me essa jovem por esposa. Em outras palavras, eu quero um compromisso sincero Pai, eu quero de volta a aliança quebrada. Eu errei, mas quero refazer isso com compromisso eterno.
Temos a oportunidade de responder com amor a um ato de violência ou permitir que esse ato gere em nós ainda mais violência. Precisamos ser restaurados nos relacionamentos rompidos por uma invasão. Há muito para dizer, mas não quero me estender. 
Gostaria que você pensasse nesse momento no acúmulo de raiva que você tem acumulado por causa de uma situação. O que você vai fazer? Permitir que esse sentimento guarde em si uma bomba que poderá ferir uma geração? É loucura. Os irmãos de Diná foram amaldiçoados por carregarem sobre os ombros a marca da violência contra a geração de amor.
Por não perdoar quantas gerações você ainda pretende assassinar? Responda a um rio de invasão com um oceano de amor. Olhe para o homem da cruz Jesus e veja a pureza de seus olhos em perdoar seus ofensores. Somos Dele! O perdão para Siquém não só salvaria sua geração como daria a luz outra. O poder do perdão é trazer em si restauração.
Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo. 

1 João 3:15

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Dores e perdas


Que valor tem a dor em nossas vidas? Que poder tem a superação de cada uma das aflições que nos cercam? 
Não conseguimos notar que quando superamos as dores e corremos para a presença de Deus podemos ser em Suas mãos instrumentos poderosos de cura e transformação.
No capítulo 4:9-10 de 1 crônicas nos conta a história de um homem chamado Jabez, cujo o nome tem o significado "aquele que causa dor". Em nossa história somos marcados por várias situações de dor que parecem ser incuráveis, impenetráveis e impossíveis de serem vencidas. O que fazer com essas dores? Como lidar com perdas que nos paralisam?
Jabez tinha tudo para se conformar, para se neutralizar. Seu nome era sua identidade, por onde ele passasse ele seria conhecido como aquele que causa dor, mas ele decidiu não ser marcado daquela forma e correu para a presença de Deus.
Para onde você tem corrido nos momentos de dores estendidas? Para onde você tem corrido quando uma dor tenta marcar a sua vida, quando um momento de perda tenta lhe marcar?
Qual tem sido sua reação perante aquilo que vem para te neutralizar? Somos frutos de nossas escolhas. Jabez decidiu orar e fez um pedido simples. Por favor, abençoa-me alargando as minhas terras. Que tua mão seja comigo! Livra-me do mal. Assim, este momento não me causará dor.
Perante as dores e perdas nos desesperamos, nos movemos segundo o que vêm os nossos olhos, nos sentimos em lugares fechados.
Jabez estendeu sua visão perante o sufoco e disse: Deus alarga minhas terras. Amplia minha visão, me tira do isolamento, me tira do meio de uma visão turva e pequena.
Em seguida pediu que a mão do Senhor fosse com ele, e que Ele o livrasse de todo o mal. Assim este momento não me causará dor. Ainda que passemos por um momento de dor, estes momentos não podem gerar dor constante e muitas vezes perpétua.
Não podemos permitir que as perdas abram feridas que nos deixarão sempre feridos a beira do caminho.
Nossa chance de resistir a tudo o que se opõe ao propósito de Deus é parar em Sua presença. No fim do texto a palavra declara que Deus atendeu o pedido de Jabez.
Ele não foi neutralizado pela dor e foi o mais respeitado entre os seus irmãos. Quando corremos a presença de Deus alcançamos não a honra humana, mas a honra do céu.
Dê um brado profético a dor que te neutraliza. Não são as coisas que temos que definem quem somos, é o Deus que servimos que define nossa suficiência Nele.
Sua graça é suficiente para nós. Cante uma canção para Aquele que é suficiente para nós. Ainda que o nosso coração e carne falhe e a terra abaixo de nós se abra, com os nossos olhos veremos o Senhor. Os nosso leves sofrimentos não são para se comparar com a glória que há de se revelar.
Embora gritemos para que Ele afaste nossas dores, temores e perdas. Se mantivermos Nele os nossos olhos teremos uma certeza gritando em nós Ele é tudo o que precisamos. Ele é suficiente para nós, porque absolutamente nada pode nos separar de seu amor.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Selados para Deus

"Que posso fazer com você, Efraim? Que posso fazer com você, Judá? Seu amor é como a neblina da manhã, como o primeiro orvalho que logo evapora. Oséias 6:4

Que a graça do Senhor nos mova para a Sua presença constante e que o selo de Sua posse se estabeleça em nós. Somos uma carta de Deus para uma geração perdida e estamos selados com seu Espírito. Somos um povo endereçado ao Rei Jesus e precisamos agir como pessoas que têm um Dono e que vivem para este Dono. O Senhor buscou separar um povo para Ele, mas o amor deles era inconstante, insosso e passageiro. Enquanto não o amarmos com constância e desejá-lo com toda nossa vida não poderemos ser o povo endereçado a Ele. Enquanto andarmos dependentes das situações que nos cercam para amá-lo seremos como uma carta sem selo. Por mais que esteja endereçada a falta do selo será um problema para que a mesma chegue ao destino. Carta sem selo não chega ao destinatário. Nosso amor muitas vezes é incompleto porque permitimos que seja assim. Deus é amor, então quanto mais Dele houver em nós mais o amaremos. Estamos cheios de aspirações mundanas e por isso não nos movemos em prol Dele, mas sim ao redor das circunstâncias. Precisamos amá-Lo com tudo, é urgente. O amor tudo suporta, mas enquanto estivermos querendo viver um caso de paixão com o Senhor seremos retidos em um sentimento movido por situações. Quando nos voltaremos para Ele? Quando sairemos deste relacionamento meia boca que temos muitas vezes. É por não termos tempo de excelência com o Rei Jesus que não amamos a Sua vinda, que não ansiamos a Sua volta. Temos deixado nos esfriar porque não vemos com os olhos, quando com a fé temos a certeza de que Ele é galardoador daqueles que o buscam.

Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: "O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação".
2 Pedro 3:3-4

Estamos permitindo que os escarnecedores manchem o nosso amor por sua vinda e apaguem de nós o selo do Espírito. O selo do Espírito permanece sobre nós quando nos santificamos, e quando nos santificamos o amamos, quando o amamos não nos conformamos com um relacionamento mais ou menos. É vindo juízo sobre a terra e a igreja não tem cumprido o seu papel. Quando uma esposa ama, basta conversar com ela por poucos minutos e você conhecerá que ela tem um esposo, o ama e ele é o diferencial na vida dela. Mas nós como noiva de Cristo não o temos amado ao ponto de as pessoas verem nosso amor nos minutos que conversam conosco. Precisamos acordar e expor o nosso amor com totalidade. Esse chamado é urgente.

terça-feira, 1 de abril de 2014

A Bíblia na Boca do Diabo



Mateus 4:3-11

Quanto erro há na "igreja atual" por falta de conhecimento da palavra. Ser filho de Deus não é justificativa para nos comportarmos como mundanos, não é justificativa para usarmos a palavra de forma errada. Basta um prosélito dizer “está escrito” e suas convicções estremecem, a apostasia dá início ao seu processo e sua concepção, da verdade contida em Jesus, torna-se uma questão de tempo, pouco tempo. Lembre-se, a distorção do texto bíblico por meio de acréscimos ou decréscimos sempre será evidente entre as seitas, embora alguns não enxerguem isso tão claramente. No encontro de Jesus com o diabo a bíblia estava na boca do diabo e muitos em nossos dias estão sucumbindo em meio ao deserto às propostas do diabo. Homens e mulheres que se dispersam em doutrinas que não são de Deus, que estão se entregando a propostas diabólicas através do uso da palavra. O diabo usou parte do texto, mas Jesus usou o texto num todo. 

Acreditamos em teorias de prosperidade, colocamos Deus como um vingador a favor dos que vão a igreja, usamos Deus como "gênio da lâmpada" e tudo por usar partes do texto sem seu devido contexto. Falamos de "vida de riquezas" quando Jesus nos falou de dias de tribulação, falamos de ganhar essa vida quando Jesus nos mandou perdê-la. Até quando iremos ficar a mercê de textos sem contexto que nos levam a pecar. Precisamos vivenciar a postura de santidade que Jesus teve perante o uso indevido do texto inspirado pelo Espírito Santo. Uma citação bíblica distorcida só pode ser respondida com conhecimento integral das Escrituras. Até quando trocaremos “o sólido mantimento” pelo “leite da infância”? 

Cuidado, esta não é uma situação que pode ser sustentada por longo tempo! Quando o Filho de Deus rasgar o céus e vir em glória não haverá desculpas, não haverá maneira de reparar o erro, o momento que temos para reparar é agora. Estude a bíblia integralmente, não aceite o "Está escrito" do diabo, use o "Está escrito" de Jesus. Quando o diabo cita que está escrito ele usa parte do texto, mas quando Jesus cita Ele usa o texto integralmente. O diabo tem usado a palavra que deveria ser lâmpada para os nossos pês para ofuscar a vista de muitos que estão nas igrejas. Se não atentarmos para as escrituras iremos nos afundar em doutrinas erradas. Não aceite palavras como uma vida de riquezas, uma vida de "pecadinhos", ou dias como hoje (1 de Abril) mentirinhas de brincadeira. O diabo que cegar-nos usando uma estratégia antiga que ele usou até mesmo contra Jesus, ele quer distorcer a palavra. “Está escrito”. Estas são palavras que abrem caminhos para o diálogo inter-religioso. Porventura não é isso que dizem aqueles que vêm às nossas portas todos os domingos matinais? Não é isso que prega a grande maioria das seitas? Aliás, não é isso que nós mesmos afirmamos ao apresentarmos o evangelho a alguém? Está escrito! Acertadamente ou erroneamente, o fato é que muitos utilizam a mesma moeda. 

Perceba a forma sorrateira como as coisas ocorrem. Até mesmo os grupos que defendem crenças esotéricas orientais não resistem ao apelo dessa tática, pois, por mais rudimentar e óbvia que pareça, ela é funcional. É funcional porque muitos não conhecem a Palavra de Deus de forma satisfatória. É funcional porque muitas escolas bíblicas dominicais estão vazias. É funcional porque culto de ensino não dá quórum. Enquanto outros elementos (também importantes) do culto são supervalorizados, o ensino é menosprezado. Perseguimos a graça, abandonamos o conhecimento (2Pe 3.18), e, como conseqüência, nos tornamos crentes sem equilíbrio entre os aspectos do culto. Vulnerabilidade. Esta palavra resume a situação do crente que não conhece e não se importa em aprender as doutrinas bíblicas. É vulnerável. Está suscetível à persuasão por meio dos argumentos mais banais. Mas, considere, na maioria dos casos não o são, pois há muitos peritos na invenção de estranhas interpretações bíblicas capazes de fazer hesitar até mesmo os mais preparados. O caminho desses crentes é vacilante porque não possuem alicerces. E, por conta disso, crente assim é alguém que corre risco de morte, e morte eterna. Estejamos atentos.
Hb 5.12,13

quarta-feira, 26 de março de 2014

Diferenças são modeladores de Deus em nossas vidas!


Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém, pois cada um deverá levar a própria carga.
Gálatas 6:4-5
Por que somos tão egoístas quando olhamos para as outras pessoas?
Cobramos tanto perfeição, cobramos que pensem como nós, façam como nós.
Que mundo horrível seria todos pensando igual, todos formatados a uma única forma.
Mas vejo a perfeição de Deus em nos fazer diferentes. Quando todos falavam a mesma língua em Gênesis 11 um problema nasceu. Deus então deu a eles línguas diferentes! A mente de Deus é cheia de propósitos e Ele consegue ver as coisas como não podemos ver. 
Deus é o único que pode olhar para todas as coisas e ver propósito. Nós por outro lado em tudo colocamos a nossa maneira de ver e pensar. 
O propósito que reunia os homens de mesma língua que tentaram construir a Torre de babel era egoísta e o propósito de Deus em mudar sua língua era estratégico.
Deus dispersou aquele povo porque o propósito era egoísta.
É fato que quando encontramos pessoas parecidas conosco, temos uma facilidade maior de lidar, mas nem sempre isso nos faz fluir para o propósito certo.
O nosso destino profético sempre está oposto à pessoas que pensem como nós.
Jesus chamou doze homens, e em vários momentos estes homens se opuseram à maneira Dele expor as coisas. 
Precisamos ser mais seletivos ao examinar as atitudes alheias! O conselho do apóstolo Paulo é que cada um examine seus próprios atos.
Falar igual não é sinônimo de andar no caminho correto. O que precisamos de fato é alinhamento com o coração de Deus. Precisamos da mente de Deus pensando através de nós.
Quando possuirmos a mente de Deus apontaremos menos para os outros e olharemos mais para nós, somente então poderemos aceitar e cuidar do outro.
Quando eu julgar menos poderei viver mais o propósito de Deus.
Quando parar de tentar imprimir mais de mim nos outros poderei gerar o caráter de Cristo sem forçar.
O apóstolo Paulo por ter sido abandonado por Marcos resistiu em levá-lo em sua viagem com Barnabé, contudo, no fim de sua vida recomendou que ele fosse levado a ele. Pois o mesmo era útil ao ministério.
Ou seremos uma Babel dividida por Deus ou seremos como os 12 apóstolos que mesmo pensando diferente cumpriram o chamado que o Senhor os entregou.
O nosso chamado profético está no lugar onde o confronto nos encontrará todos os dias.
Não é porque fomos abandonados e maltratados que devemos resistir aqueles que nos feriram. Pois no fim teremos que nos arremeter a eles.
Seja um filho que não faz acepção e vive em plenitude do que fez nosso amado Cristo.